empréstimos

E tudo me era imensamente novo – lugares, pessoas, o que eu vivia e quem eu era – & ela andava acerca, entre, pelos meus caminhos. Tinha seus dezessete e sonho, eu sonhos aos vinte e dois,  desespero vão por aqueles olhos bem pretinhos, o rosto de menina escondido nos cabelos claros, o andar, meu Deus o andar, eu que achava que sabia cada gesto & cada expressão dela e a sonhava aprender cada quarto cada motel desta abençoada Vila Real do Bom Jesus de Cuiabá, amém.

(a gente empresta um pouco a luz dum desejo antigo, bem antigo mesmo – coisa de 1992, 93, 94 – para se entender hoje. E só assim consegue.)

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