A beleza, quando ainda não tomou consciência de sí, é algo comovente pra caramba. Pensava nisso outra sexta-feira, final de aula… havia assim uma colega, prontinha pra balada, no caminho desta aula; e eu tentando não perder o curso da aula (era uma destas aulas realmente imperdíveis) nem tampouco o discurso poético, inocentemente feliz de algumas curvas mais exibidinhas que de costume, desta beleza distraída e agitada, de um brilho extra no olhar que só a promessa de uma sexta-feira traz. Comovente.